Wednesday, June 18, 2014

Pernas para que te quero...

Levei algum tempo a habituar-me ao carro por aqui. Para além de ser automático, é maior do que o nosso carro na Irlanda e as estradas de cá têm tantas faixas que me deixam "zonza" (especialmente para quem como eu estava habituada a conduzir todos os dias numa estrada pacata e estreitinha, no meio do campo).

Além disso, as regras da estrada são um pouco diferentes: um sinal vermelho é ... relativo. Nos E.U.A, se o semáforo estiver vermelho e nós quisermos virar à direita, podemos avançar desde que não venha outro carro. E o estranho é haver tantos carrões, mas os limites de velocidade serem tão baixos (aproximadamente 90km/h na auto-estrada).

Agora que já me sinto mais à vontade, descobri que posso passar a viver no carro com os miúdos. Andar a pé é um conceito um pouco estranho por estas bandas (quanto mais não seja porque atravessar uma estrada com 3/4 faixas de cada lado é um bocado arriscado, a menos que sejamos o Usain Bolt).
Não se trata só de restaurantes drive-thru e cinemas drive-in, há ainda caixas multibanco drive-up e cafés drive-thru! E para pôr gasolina também não saimos do carro, é só baixar o vidro, dizer quanto se quer ao empregado e passar o cartão de crédito para pagar. E aposto que ainda não descobri todas as possibilidades. O que estará por trás desta vida agarrada ao volante - pressa ou preguiça?
De pequenino se torce o pepino... Até os carrinhos no supermercado habituam os miúdos a viver sobre rodas.

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