O cerimónia foi num pequeno hotel histórico, o Columbia Gorge Hotel, onde chegou a estar hospedado o famoso actor Rudolph Valentino nos anos 20. A vista era absolutamente incrível, com uma varanda por cima de uma cascata enorme! O casamento civil foi ao ar livre, com girassóis a decorar as cadeiras brancas e o rio Columbia como pano de fundo.
Começou com um pouco de atraso, com a entrada do noivo com a mãe. Seguiu-se a mãe da noiva com o filho. Depois o padrinho com a primeira dama de honor e mais três damas de honor acompanhadas de groomsmen (homens de honor:-) . Veio depois o menino das alianças e mais duas meninas das flores. E finalmente, apareceu a noiva! Puxa, a procissão quase levou mais tempo do que a cerimónia em si!
Seguiram-se os aperitivos que, para além de petiscos cozinhados, incluiam fruta, queijo e vegetais crus. Por aqui comem-se muitos vegetais crus: não só cenouras, tomates e pimentos, como também brócolos, couve-flor e cogumelos. É verdade que havia um molho para acompanhar, mas eu que normalmente gosto tanto de cogumelos parecia que estava a comer esferovite...
O copo de água em si foi também ao ar livre, num lindo cantinho verde rodeado de árvores e flores. Não conhecíamos nenhum dos convidados, mas ficámos numa mesa com um grupo simpático de irlandeses que estavam sempre na galhofa. Só levámos o Joel connosco (o Daniel e o Benjamin ficaram na casa de amigos) que se divertiu a gatinhar pela relva.
Achei curioso que os noivos dançaram sozinhos antes do jantar, quando estavamos todos com a entrada servida à nossa frente (espinafres crus com esferovite, perdão, cogumelos crus). Olha os noivos a dançarem tão bem, estão tão apaixonados, ficam mesmo bem juntos... E vá lá, toca a despachar que a gente quer comer!
Veio depois o prato principal que pareceu seguiu a tradição irlandesa: escolha de carne (bife de vaca) ou peixe (salmão). Para sobremesa, foram os discursos: do pai da noiva, da dama de honor, do padrinho e do noivo. Felizmente, não foram muito longos e o champanhe era muito bom!
Não pudemos ficar para o baile porque tínhamos de ir buscar os miúdos, mas ainda comemos uma fatia do bolo de noiva (é verdade, por que razão é que em português nós dizemos bolo de noiva? Então o pobre do noivo não tem direito a bolo?).
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