Estava tudo a postos para eu regressar ao trabalho na passada segunda-feira. Infelizmente, os imprevistos não faziam parte do meu plano: à última da hora a ama informou-nos que afinal não podia tratar do Daniel porque - coisa nunca vista - ele chorava. Depois disto, quem queria chorar era eu...
Convencida de que tudo acontece por uma razão, telefonei ao meu chefe e pedi para alargar a licença sem vencimento até ao fim do ano, o que me foi concedido de boa vontade. Entretanto, comecei de novo à procura de ama, uma vez que há poucas creches full-time nesta zona (a maioria funciona só 2/3h de manhã ou à tarde). Este ano houve um baby boom na Irlanda e confesso que tinha medo de não encontrar ninguém disponível... Felizmente, estava enganada. Para minha grande surpresa e alívio, descobri várias. Espero desta vez ter acertado na escolha.
Agora que já começa a assentar a poeira, tenho que admitir este foi um mal que veio por bem. Se não, vejamos:
1. Apesar da minha costela feminista o querer ocultar, a verdade é que estou a gostar imenso de ser temporariamente a "stay-at-home-mum";
2. O Daniel, desde que deixou de ir à ama, esmera-se em sorrisos (acho que a auto-estima dele não ficou lá muito abalada com a rejeição);
3. A colega que me está a substituir iria ficar desempregada durante o mês de Dezembro, e desta forma acabou por receber uma prenda de Natal antecipada;
4. A nova ama fica mais perto do nosso trabalho e, como tem três filhos (a mais pequenina com apenas dois anos), ainda se lembra que os bebés choram.
E esta, hein?
Friday, November 23, 2007
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