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Tive uma gastroentrite nada simpática e como o diagnóstico não era defintivo, eu e o Bruce ficámos de quarentena por dois dias, fechados no quarto (já estou a imaginar os vossos sorrisos marotos). Ainda assim tivemos sorte porque não perdemos nenhuma das excursões, já que esses dois dias foram passados em alto mar. A cabine era bastante espaçosa , com uma enorme janela, a 2 metros acima das ondas preguiçosas do Mediterrâneo.
No segundo dia, à noite, tivemos autorização para sair e comemos finalmente na luxuosa sala de jantar, onde tínhamos já lugares marcados. Durante o cruzeiro, partilhámos a mesa com uma família americana muito conversadora (casal e dois filhos adolescentes) e um par italiano... que mal conhecemos, já que cada dia chegavam um pouco mais tarde, até os deixarmos de ver de todo. Estavam sempre bem-dispostos, mas os seus estômagos italianos recusavam-se a jantar às 18h30m.
Primeira paragem: Atenas
Há já muito que queria visitar a Grécia, especialmente depois de ter estudado Filosofia. Estava ansiosa por passear pela Acrópolis e ver as cariátides face a face. Apesar de ser um espaço carregado de história, o peso do calor e da cidade gigantesca em redor tapavam o seu encanto. Estava no cimo do monte, ao ar livre, e senti-me claustrofóbica: prédios a perder de vista, sem um pontinho verde, com ruas anoréticas e cinzentas. Que me perdoem todos aqueles que gostam de Atenas, mas a cidade fez-me pena. Faz-lhe falta Sócrates...
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